Os estilos Trapistas
Em nome da água, do malte, do lúpulo e da levedura: conheça os estilos trapistas!
Na Europa, a tradição da produção cervejeira em mosteiros remonta desde a Idade Média, e com a Ordem Trapista não foi diferente.
Como uma das regras dos mosteiros trapistas é serem autossuficientes, os monges produzem — não só para venda mas também para si, pois de bobos eles não tem nada –, cerveja, entre outros produtos como pão e queijo. E esta prática histórica evoluiu de tal maneira que estilos específicos de cerveja surgiram, de modo geral com perfil aromático frutado e alto teor alcoólico. Conheça alguns deles abaixo.
Sugestão de cervejas dos estilos Trapistas:

Enkelbier / Patersbier
Cerveja de teor alcoólico reduzido, para consumo dos monges. Há diferenças de cores e aromas entre os mosteiros, mas é sempre a cerveja mais fraca que eles produzem.
Exemplo: Chimay Dorée [4,8% / Hainaut – Bélgica]

Dubbel
Coloração marrom avermelhada. Aromas remetendo a frutas secas, nozes e chocolate.
Exemplo: Tupiniquim Dubbel [7% / Porto Alegre, RS – Brasil]

Tripel
Coloração dourada, aroma floral, herbal e frutado remetendo a frutas amarelas. Dependendo do rótulo pode ser mais adocicada ou mais amarga.
Exemplo: Moa St. Joseph’s Tripel [9,5% / Marlsborough – Nova Zelândia]

Belgian Dark Strong Ale
Cor marrom escura. Aromas de frutas secas, licor. Amargor e dulçor podem ser mais elevados ou mais suaves, mas devem ser equilibrados. Teor alcoólico elevado.
Exemplo: Brooklyn Local 2 [9% / Nova York – EUA]
E aí, curtiu? Apesar de estarem à venda no mundo todo, para ter o selo trapista estes mosteiros devem reverter todo o lucro para ações sociais, então pode beber sem peso na consciência. Um brinde!
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