Fuller’s Brewer’s Reserve n.2 – Episódio 79
Nesse vídeo provei a Fuller’s Brewer’s Reserve n.2, que ficou guardada comigo por cerca de 3 anos. Ela se apresentou ótima complexidade e intensidade de aromas e gosto. Indo além da questão da guarda, trata-se de uma Old Ale diferente de tudo que já provei. Infelizmente é uma edição limitada, mas para nossa alegria a Fuller’s lança periodicamente outras edições Brewer’s Reserve.
Você já guardou alguma cerveja para beber anos depois?
Parece estranho, mas assim como no mundo dos vinhos também há cervejas de guarda. Caso sejam consumidas de imediato, estarão ótimas. Mas se forem guardadas de maneira correta, podem ficar ainda melhores com o tempo.
Mas quanto uma cerveja aguenta esperar? Não há como saber ao certo. Depende muito da maneira como é acondicionada e da própria bebida, se vai evoluir e por quanto tempo, assim como quando começa a decair. E quais os estilos ideais para isso? Citando alguns: Barley Wine, Strong Dark Ale, Doppelbock e Geuze.
Nesse vídeo provei a Fuller’s Brewer’s Reserve n.2, que ficou guardada comigo por cerca de 3 anos. Ela se apresentou ótima complexidade e intensidade de aromas e gosto. Indo além da questão da guarda, trata-se de uma Old Ale diferente de tudo que já provei. Infelizmente é uma edição limitada, mas para nossa alegria a Fuller’s lança periodicamente outras edições Brewer’s Reserve.
Eu ainda tenho algumas outras guardadas. E você? Costuma guardar cervejas para serem consumidas após algum tempo?
Confira a página da Fuller’s Brewer’s Reserve:
http://www.fullersfinealeclub.net/Beers/Specialities/brewers-reserve
Para pedidos e reservas da linha da Fuller’s e de outras cervejas, fale com uma das nossas lojas:
https://mestre-cervejeiro.com/lojas
Cerveja Degustada
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Cerveja de guarda é algo que realmente vale a pena! Como a DUM diz – “Aqueles que tiverem paciência serão recompensados”.
Recentemente tomei com amigos o último envase da Brooklyn Monster Ale (2012). Como ele é feita para o inverno no hemisfério norte, temos 2 anos de envase. E como valeu a pena a guarda! Quando “fresca” ela apresenta um corpo mais profundo e lupulagem bem evidente. Com a guarda ela ganhou um equilíbrio fantástico! O corpo teve uma suavizada e os sabores e aromas evoluíram muito bem.
Outra experiência que tive foi com uma Barley Wine que fizemos. Tomada a última garrafa que já tinha 1 ano e meio aproximadamente. No início ela apresentava corpo profundo chegando a ser um pouco enjoativa. Com a guarda o dulçor enjoativo diminuiu bastante e o caramelo do malte fico muito bom, com notas claras de castanhas, toffee e bala de caramelo muito agradável.
Na fila agora temo uma Fuller’s Vintage Ale 2010 só esperando o memento certo pra toma-la!
“Aqueles que tiverem paciência serão recompensados” – DUM – essa citação é ótima. tenho umas Brooklyn Monster Ale também guardadas. Barley Wine realmente são boas para isso. Outra que estou esperando já algum tempo para abrir é uma Dieu du Ciel Solstice d’Hiver que ganhei de um amigo aqui do site.
A do rotulo cinza/prata?
Monster sim, prata com preto. E a Solstice é preto com azul.
Cerveja maravilhosa! E deixa ela fora da geladeira Daniel?
Thiago, vou me arriscar e responder essa. A cerveja precisa ficar fora da geladeira enquanto está em guarda, para que seu sabor continue evoluindo. Preferencialmente em uma adega igual à de vinho, mas se não tiver, em um local escuro e seco, com temperatura ambiente, já está bom. Aí você coloca ela pra gelar na hora de beber.
Estou certo Daniel?
Perfeito! Valeu Mikhael! Abraço!
Amigos tenho muito receio e preconceito com as cervejas de guarda, é difícil acreditar que a estabilidade físico química e biológica resista tanto tempo.
Os resíduos certamente são complexos tano proteicos provenientes do malte utilizado que não resistiram a tanto tempo em estado de colóide. Eu não beberia.
Abraço.
Cara, eu acho que vale experiência.Exige paciência, eu guardei a minha. Pretendo por pelo menos 6 meses… rss
Oi amigo, você vê como único ponto fraco a suspensão? Ou a possibilidade de uma fermentação láctica ou acética? Teria algum outro ponto?
Com certeza a possibilidade de fermentação láctica ou acética é muito grande, como disse anteriormente, não há estabilidade biológica que resista tanto tempo. A contaminação por microorganismos esporulados também é muito comum numa cerveja de guarda. A maneira mais eficiente de se comprovar isso é por meio de uma análise microbiológica, porém o Leonardo deu uma sugestão muito boa no início deste fórum, que voce poderá de forma prática comprovar isso. Basta fazer análise sensorial completa ( degustação técnica ), comparando a mesma marca e tipo de cerveja fresca e de guarda. Abraço.
Giancarlo, mas a idéia é a de que esses sabores como os da fermentação acética e láctica venham na cerveja. Por isso a guarda. Rótulos como o Boon Mariage Parfait onde a própria cervejaria recomenda a guarda por mais de 20 anos, numa cerveja que já é feita por Brettanomices e outras leveduras espontâneas. A questão das suspensão, se pode decantar como nos vinhos, o que também não vemos como problemas e sim agrega no ritual do serviço. As cervejas comerciais, sim essas temem tudo isso, o que não é o caso aqui. As degustações verticais de cervejas datadas é uma prática comum, como o Leonardo comentou, e as que sempre ganham são as mais antigas e “defeituosas” pelo tempo. Parece estranho mas aqui procuramos por sabores, não pela a ausência deles como nas cervejas comuns. Posso citar ainda vários os exemplos de micro-cervejarias que induzem essa instabilidade biológica através de fermentação aberta ou por barril. Fique a vontade por participar e obrigado por compartilhar seu conhecimento com a gente, abraços!
Olá Daniel
Você tem razão,no mundo das especiais vale tudo.
Os sabores e aromas esperados de uma Vintage ou Guarda devem ser oriundos dos processos diferenciados de fermentação ( espontânea ) e maturação ( longa e em recipiente especial ) associados ao envelhecimento, e não de bactérias. Por isso os altos teores de álcool e amargor nas cervejas de guarda. A degustação vertical é uma ferramenta importante para determinar quanto tempo a cerveja pode ter de guarda, porque depois de um certo tempo acaba perdendo os sabores e aromas esperados.
O meu preconceito ( isso é pessoal ) está baseado na falta de conhecimento sobre o assunto. As Vintage são pouco difundidas, existe pouquíssimo conhecimento e muito encantamento e glamour em relação ao serviço e ao preço. Além do aspecto legal, não me agrada consumir um produto alimentício sem data de validade, e de pouco conhecimento sobe o mesmo.
Eu acredito que através do conhecimento e informação muitos consumidores comuns se tornarão consumidores de cervejas especiais com qualidade de degustação. Por isso assisto seus vídeos. Parabéns pelo seu trabalho.
Quanto ao meu preconceito, quem sabe você me convence do contrário pessoalmente, moro em Ponta Grossa e vou com certa freqüência a Curitiba, mas nunca fui a loja de Curitiba por que tenho uma em PG mesmo. Caso venha até PG me avise para degustarmos uma e nos conhecermos.
Prosit
e $UCE$$O !!!
Valeu Mikhael, isso ai, só tomar cuidado com as adegas de vinhos essas portáteis que elas não tem lugares pra deixar a garrafa de pé. E cuidado também com “temperatura ambiente”, pois hoje mesmo aqui em Curita temperatura ambiente tá próximo do forno.. rss… abraço!
hahaha, bem lembrado. Quando me referi a temperatura ambiente, é o padrão de temperatura ambiente, 15-20 graus! hahaha Daqui a pouco tem carioca reclamando que a cerveja azedou pq ficou a 42 graus!
Isso, fora da geladeira. Em local fresco e escuro. Algum armário que não bata sol, porão, e assim vai. Só não pode pegar sol, ficar muito quente. E sempre de pé.
Isso, não sabia que era em local escuro, como frisou! E SEMPRE de pé!
Abraço!
valeu!!!
No momento, tenho a cerveja também da cervejaria Fuller’s, uma Vintage Ale. Será a primeira vez que irei degustar tal cerveja, espero que seja uma ótima experiência. o exemplar que tenho, é da safra de 2012. Após este episódio, fiquei com vontade de degusta-la, acho que já está na hora.
Cheers! 🙂
Thaigo, já provei alguams Vintage Ale da Fuller’s e são muito boas. Daquele jeitão de cerveja ingelsa, sempre elegantes e muito bem equilibradas. Vou ver se encontro algumas para provar aqui. E quando provar a sua, nos passe como foi! abraço amigo
Estou com uma Brewers Reserve n.4 em casa. Pensei em abrir esse fim de semana, mas acho que vou esperar um pouco então. Essa n.4 é maturada em barris de Armagnac. Parece muito intereressante! Produzida em 2012.
Abraço!
Tenho um amigo que convidou para provar a n.3 n.4 vamos ver como vai ser! Valeu Gabriel obrigado pelo comentário. abraços
Guardei por algum tempo uma Coopers Vintage Ale. Ela era safra 2010, eu comprei no final de 2012 e tomei ela no início de 2013, cerca de seis meses em guarda, mas como já era uma cerveja com um tempo de guarda no estoque da loja e no estoque da Coopers, estava bem maturada. Lembro que ela tinha muitos resíduos no fundo quando tomei. Tempos depois, um amigo fez a loucura de abrir uma Vintage Ale em um bar, com menos de 1 ano de envelhecimento. O sabor não era tão presente e os resíduos também não, essa era safra 2012.
Se ela está bem estocada, como você comentou ali com o Thiago, o tempo de guarda sempre é bem vindo! Ruim é pegar umas cervejas novas já deterioradas por má estocarem e transporte. isso rola muito mesmo.
Vai uma sugestão Daniel! Fazer uma degustação comparando dois exemplares da mesma cerveja, uma guardada e uma “fresca”. Não sei se você tem algum exemplar guardado, mas uma ótima cerveja para isso: Anchor Old Foghorn!
Valeu Leonardo, tenho algumas para fazer desse jeitão. Fiz degustação vertical, mas ainda não em vídeo, irei fazer. valeu!!
Opa, parece ser uma bela cerveja, Daniel!
Estou atualmente guardando 3 cervejas:
– 2 Brooklyn Monster, para tomar em 1 ano e 2 anos;
– Gouden Carolus Cuvée Van De Keizer Blauw ano 2012, para tomar daqui uns 2 anos;
– Orval (que não sabia, mas dizem que fica boa para guarda) para tomar em 1 ano.
hmmmm Orval deve ficar boa mesmo!… Também estou com 1 Brooklyn Monster Ale e 1 Gouden Carolus Cuvée van der Keizer (só não sei o ano!)