Cervejas belgas, complexas e de perfil frutado, são apreciadas mundialmente e algumas delas chegam a ser consideradas as melhores do mundo.

No dia 30 de novembro a rica cultura da cerveja belga foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. A Bélgica, que tem o apelido de “paraíso cervejeiro”, conta com aproximadamente 200 cervejarias segundo o Belgian Brewers Annual Report 2015 (Relatório Anual de Cervejarias Belgas de 2015), número bastante expressivo se levarmos em conta o pequeno tamanho do território desse charmoso país europeu, que é pouco maior que o estado de Alagoas (em torno de 30.528 km²).

“As cervejas belgas, complexas e de perfil frutado, são apreciadas mundialmente e algumas delas chegam a ser consideradas as melhores do mundo. Muitas vezes elas são uma porta de entrada ao universo das artesanais – principalmente para quem gosta de vinho”, avalia Daniel Wolff, sommelier de cervejas e diretor da rede Mestre-Cervejeiro.com, condecorado novo membro honorário da Cavalaria da Pá de Brassagem, tradicional grupo da Confederação das Cervejarias Belgas, durante a cerimônia de abertura do Brussels Beer Challenge 2016.

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Certificado de Cavaleiro da Pá Cervejeira e medalha recebidos por Daniel Wolff, diretor da rede Mestre-Cervejeiro.com

A tradição cervejeira belga tem uma longa história. Desde antes da conquista pelo Império Romano, há mais de dois mil anos atrás, já se produzia cerveja na região dos países baixos. Com a queda de Roma, o poder da Igreja cresceu e começaram a surgir alguns monastérios, que já vinham equipados com cervejarias para suprir a demanda dos próprios monges e, também, da população local.

“Com o tempo, os monastérios foram refinando suas técnicas e aprimorando as cervejas, que se desenvolveram com um perfil complexo, intensamente aromático, alcoólico e com uma complexidade transcendental de aromas e gostos. Ao mesmo tempo em que os monges ampliavam seus conhecimentos, as cidades cresciam, o que incentivou o surgimento de cervejarias que produziam em escala industrial. Algumas seguiam o padrão de produção das cervejas de abadia, enquanto outras mantiveram as técnicas de fermentação espontânea em tanques abertos, produzindo as chamadas cervejas Lambics. Assim, aos poucos, foi se desenhando o que atualmente chamamos de Escola Cervejeira Belga”, afirma Daniel.

Hoje, o bar com a maior carta de cervejas do mundo fica na capital belga, Bruxelas, contando com uma carta de mais de três mil rótulos. “E, imagine, todas as cervejas belgas neste bar são servidas com a taça proprietária da cervejaria. Essa é a importância que os belgas dão à sua cerveja, e por isso a cultura da cerveja do país foi eleita como Patrimônio Cultural da Humanidade”, pontua Wolff.


Viagem à Bélgica

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